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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

  1. Errado: Evitar falar com os deficientes sobre coisas que uma pessoa normal pode fazer e eles não.
    Certo: Conversar normalmente com os deficientes, falando sobre todos os assuntos, pois é bom para eles saberem mesmo das coisas que não podem ouvir, ver ou participar por causa da limitação de movimentos.
  2. Errado: Elogiar ou depreciar uma pessoa deficiente, somente por ela ser limitada.
    Certo: Tratar o deficiente como alguém com limitações específicas da deficiência, porém com as mesmas qualidades e defeitos de qualquer ser humano
  3. Errado: Superproteger o deficiente, fazendo coisas por ele.
    Certo: Permitir que o deficiente desenvolva ao máximo suas potencialidades, ajudando-o apenas quando for realmente necessário.
  4. Errado: Chamar o deficiente pelo apelido relativo à sua deficiência (ex.: surdinho, surdo, mudo, cego, maneta etc.), pois ele pode se ofender
    Certo: Chamar a pessoa deficiente pelo nome, como se faz com qualquer outra pessoa.
  5. Errado:Dirigir-se à pessoa cega como se ela fosse surda, fazendo esforço para que ela ouça melhor. O cego não é surdo.
    Certo: Conversar com o cego em tom de voz normal.
  6. Errado: Referir-se à deficiência da pessoa como uma desgraça, como algo que mereça piedade e vá ser compensado no céu.
    Certo: Falar da deficiência como um problema, entre outros, que apenas limita a vida em certos aspectos específicos.
  7. Errado: Demonstrar pena da pessoa deficiente.
    Certo: Tratar pessoa deficiente como alguém capaz de participar da vida em todos os sentidos.
  8. Errado: Usar adjetivos como "maravilhoso", "fantástico" etc., cada vez que se vê uma pessoa deficiente fazendo algo que aparentemente não conseguiria (por exemplo, ver o cego discar o telefone ou ver as horas, ver um surdo falar e/ou compreender o que lhe falam).
    Certo: Conscientizar-se de que a pessoa deficiente desenvolve estratégias diárias e superando normalmente os obstáculos, e não mostrar espanto diante de um fato que é comum para o deficiente.
  9. Errado: Referir-se às habilidades de um deficiente como "sexto sentido" (no caso do cego e surdo, por exemplo) ou como uma "compensação da natureza".
    Certo: Encarar como decorrência normal da deficiência o desenvolvimento de habilidades que possam parecer extraordinárias para uma pessoa comum.
  10. Errado: Evitar usar as palavras ver, ouvir, andar, etc., diante de pessoas que sejam cegas, surdas ou privadas de movimentos.
    Certo: Conversar normalmente com os deficientes, para que eles não se sintam diferenciados por perceptível constrangimento no falar do interlocutor.
  11. Errado: Deixar de oferecer ajuda a uma pessoa deficiente em qualquer situação (por exemplo, cego atravessando a rua, pessoa de muleta subindo no ônibus etc.), mesmo que às vezes o deficiente responda mal, interpretando isto como gesto de piedade. A maioria dos deficientes necessita de ajuda em diversas situações.
    Certo: Ajudar o deficiente sempre que for realmente necessário, sem generalizar quaisquer experiências desagradáveis, atribuindo-as somente a pessoas deficientes, pois podem acontecer também com as pessoas normais.
  12. Errado: Supervalorizar o deficiente, achando que ele pode resolver qualquer problema sozinho (por exemplo, o cego alcançar qualquer porta apenas contando os passos, sem que alguém indique a direção).
    Certo: Conscientizar-se de que as limitações de um deficiente são reais, e muitas vezes ele precisa de auxílio.
  13. Errado: Recusar a ajuda oferecida por uma pessoa deficiente, em qualquer situação ou tarefa, por acreditar que não seja capaz de realizá-la.
    Certo: Confiar na pessoa deficiente, acreditando que ela só lhe oferecerá ajuda se estiver segura de poder fazer aquilo a que se propõe. O deficiente conhece melhor do que ninguém suas limitações e capacidades.
  14. Errado: Ao falar, principalmente com o cego, dirigir-se ao acompanhante do deficiente, e não ao deficiente, como se ele fosse incapaz de pensar, dizer e agir por si.
    Certo: Dirigir-se sempre ao próprio deficiente, quando o assunto referir-se a ele, mesmo que esteja acompanhado.
  15. Errado: Agarrar a pessoa cega pelo braço para guiá-la, pois ela perde a orientação.
    Certo: Deixar que o cego segure no braço ou apoie a mão no ombro de quem o guia.
  16. Errado: Agarrar pelo braço pessoas com muletas, ou segurar abruptamente uma cadeira de rodas, ao ver o deficiente diante uma possível dificuldade.
    Certo: Ao ver o deficiente diante de um possível obstáculo, perguntar se ele precisa de ajuda, e qual a maneira correta de ajudá-lo. Agarrar um aparelho ortopédico ou uma cadeira de rodas, repentinamente, é uma atitude agressiva, como agarrar qualquer parte do corpo de uma pessoa comum sem aviso.
  17. Errado: Segurar o deficiente, na tentativa de ajudá-lo, quando já houver uma pessoa orientando-o, principalmente no caso do cego.
    Certo: Quando houver necessidade ajuda ou orientação, apenas uma pessoa deve tocar o deficiente, a não ser em situações muito específicas, que peçam mais ajuda (por exemplo, carregar uma cadeira de rodas para subir uma escada).
  18. Errado: Carregar o deficiente, principalmente o cego, ajudá-lo a atravessar a rua, tomar condução, subir ou descer escadas.
    Certo: Auxiliar o deficiente nestas situações apenas até o ponto em que realmente seja necessário, para evitar atrapalhá-lo mais.
  19. Errado: Pegar a pessoa cega pelo braço para colocá-la na posição na posição correta de sentar numa cadeira.
    Certo: Colocar a mão do cego sobre o espaldar da cadeira e deixar que ele se sente como achar melhor.
  20. Errado: Guiar a pessoa cega em diagonal quando atravessar a rua.
    Certo: Atravessar o cego sempre em linha reta, para que não perca a orientação.
  21. Errado: Tratar o deficiente com constrangimento, evitando falar sobre sua deficiência.
    Certo: Conversar naturalmente com o deficiente sobre sua deficiência, evitando porém perguntas em excesso. Na maioria dos casos, ele preferirá falar normalmente sobre aquilo que é apenas parte de sua vida, e não uma coisa anormal ou extraordinária, como possa parecer ao interlocutor.
  22. Errado: Levar o cego a qualquer lugar onde haja mais pessoas e entrar como se ele pudesse ver quem está no recinto.
    Certo: Apresentar o cego a todas as pessoas que estejam num local onde ele é levado por outra pessoa vidente.
  23. Errado: Ao receber um cego em sua casa, deixá-lo orientar-se sozinho.
    Certo: Ao receber um cego em sua casa, mostre-lhe todas as dependências e os possíveis obstáculos, e deixe que ele se oriente, colocando-se disponível para mostrar-lhe novamente alguma dependência, caso ele ache necessário.
  24. Errado:Constranger-se em avisar o cego de que ele está com alguma coisa errada na sua vestimenta ou aparência física, ou que está fazendo movimentos não usuais, como balançar-se ou manter a cabeça baixa durante uma conversa.
    Certo: Conscientizar-se de que o cego, por não enxergar, não segue o padrão de imitação visual, não podendo, portanto, seguir o comportamento aparente das pessoas videntes. Avisar o cego sempre que perceber que ele está com aparência ou comportamento fora do padrão social normal, evitando que ele caia no ridículo.
  25. Errado: Avançar subitamente sobre a pessoa deficiente por achar que ela não vai conseguir realizar uma tarefa (por exemplo, quando o cego está levando o garfo à boca), se o deficiente não solicitar ajuda.
    Certo: Permitir que o deficiente realize sozinho suas tarefas, mesmo quando lhe pareça impossível. Só se deve socorrê-lo em caso de perigo.
  26. Errado: Agarrar a pessoa cega com intuito de orientá-la quando ela está caminhando normalmente na rua.
    Certo: Deixar que o cego aprenda por si só a transpor os obstáculos da rua, pois ele é capaz de fazê-lo sozinho. Segurar seu braço, exceto no sinal ou diante de algum perigo real, na verdade o desorienta.
  27. Errado: Chamar a atenção para o aparelho de surdez.
    Certo: Estimular o uso do aparelho, encarando-o com a mesma naturalidade com que são vistos os óculos.
  28. Errado: Gritar de longe e/ou às costas de uma pessoa surda para chamá-la.
    Certo: Para chamar a atenção de uma pessoa surda que esteja de costas, deve-se tocá-la, de leve, no braço, antes de começar a falar com ela.
  29. Errado: Gritar para chamar a atenção de uma pessoa surda que esteja em perigo
    Certo: Procurar chegar até ela o mais rapidamente possível, procurando ajudá-la. Lembrar que uma pessoa que atravessa a rua poderá ser surda, podendo, por isso, não ouvir a buzina de seu carro.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Fotos mostram atletas para olímpicos de inverno em atividade


Mais de 500 atletas de 44 países ao redor do mundo reuniram-se em Vancouver, no Canadá, para os 2010 Jogos Paraolímpicos de Inverno. As fotos a seguir mostram competidores que se enfrentaram em cinco esportes diferentes: esqui, biatlo, esqui alpino, curling para deficientes, e hóquei sobre trenó. Os três últimos são divididos em classes de deficientes visuais, em pé e sentado. Verdadeiros exemplos de superação.








Deficientes também praticam esportes

Futebol, o esporte que rompe barreiras



A Copa do Mundo voltará a ser realizada na América do Sul após 36 anos, mais especificamente no Brasil, em 2014. Antes desta, tivemos a realizada na Argentina, em 1978, e teve a anfitriã como a campeã do torneio. As reformas e as construções devem começar imediatamente. O prazo final para a entrega de todos os estádios em plenas condições de uso é dia 31 de dezembro de 2012. Em 2013, o país deverá receber a Copa das Confederações, que serve como uma espécie de ensaio geral para o Mundial.
Bilhões de dólares serão investidos para atender às exigências estabelecidas pela FIFA, e um dos requisitos mais visados é a Acessibilidade. Estádios, Terminais Aeroportuários, Portuários, Rodoviários e Ferroviários e os Pólos de Hospitalidade devem ser acessíveis a todas as pessoas, inclusive às Pessoas com Deficiência ou Mobilidade Reduzida.
Sabemos que a acessibilidade ainda é precária em diversas cidades e o Estado e a Sociedade Civil Organizada tem agora, uma grande oportunidade de analisar e implementar as devidas adequações, pois além de promover a hospitalidade aos torcedores, poderemos deixar um legado de melhorias a milhões de brasileiros com deficiência ou mobilidade reduzida
A promoção da acessibilidade está assegurada na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, ratificada no Brasil pelo Decreto Legislativo 186/2008. Além dessa norma, que tem status de emenda constitucional, há as Leis nº 10.048 e 10.098, ambas de 2000; o Decreto nº 5.296, de 2004; e o Estatuto do Torcedor (Lei nº 10.671/2003) que prevê a garantia do meio de transporte para a condução de pessoas com deficiência, além de idosos e crianças. Além disso, a própria FIFA coloca a acessibilidade como um item obrigatório nos estádios.
Porém, o futebol não está presente somente na vida dos torcedores com deficiência, mas também enquanto atividade praticada, inclusive em competições nacionais e internacionais, obtendo em algumas delas resultados mais expressivos do que as equipes convencionais.
O “Futebol de 5” (ou, em inglês, o five-a-side football), praticado em mais de trinta países em todos os continentes, é o futebol para cegos e teve sua estreia nas Paraolimpíadas em Atenas (2004), o que fez com que o esporte e seus atletas fossem pela primeira vez reconhecidos em seus países. A vitória do Brasil (a primeira medalha de ouro que o nosso futebol ganhou em Olimpíadas) reafirmou o papel do nosso País como potência também no futebol adaptado. Atualmente, são mais de cinquenta equipes representando a quase totalidade dos estados da federação.
Praticado em quadra, o “Futebol de 5” segue as regras do futebol de salão. A única modificação espacial necessária é a chamada banda lateral, um conjunto de compensados de madeira de um metro e meio de altura que percorre toda a lateral da quadra. Dessa maneira, a bola só sai de jogo na linha de fundo, o quê dá ao esporte um dinamismo muito maior. Os goleiros enxergam normalmente (videntes), mas para evitar que influam demasiadamente na dinâmica da partida, eles têm sua área de atuação restrita a uma pequena zona retangular de 2 por 5 metros, próxima ao gol.
Além disso, um guia (chamador), posicionado atrás do gol adversário, orienta os jogadores de ataque de sua equipe. Vale ressaltar que os atletas que praticam esta modalidade, à exceção dos videntes e dos chamadores, são completamente cegos, inseridos na categoria B1 (Blind One, isto é, que possuem grau de visão muito próxima ou igual a 0%). Para evitar que haja disparidade entre os atletas provocados por possíveis resíduos visuais, a regra os obriga a utilizarem o Tampão Oftalmológico, recoberto por uma venda. No entanto, o elemento mais curioso que envolve o esporte é a bola, especialmente produzida para o futebol de cegos. Ela tem a superfície recoberta por gomos, dentro dos quais são acondicionados e costurados guizos de ferro. Quando a bola está em movimento, esses guizos balançam no interior da bola e o som produzido orienta os atletas.
Em 1978, surgiu o “Futebol de 7” para paralisados cerebrais. Foi na cidade de Edimburgo, na Escócia, que aconteceram as primeiras partidas. A primeira Paraolimpíada em que a modalidade esteve presente foi em Nova Iorque (1984). O “Futebol de 7” é praticado por atletas do sexo masculino, com paralisia cerebral, decorrente de sequelas de traumatismo crânio-encefálico ou de acidentes vasculares cerebrais. As regras são da FIFA, mas com algumas adaptações feitas pela Associação Internacional de Esporte e Recreação para Paralisados Cerebrais. O campo tem no máximo 75 m x 55 m, com balizas de 5 m x 2 m e a marca do pênalti fica a 9,20 m do centro da linha de gol. Cada time tem sete jogadores, incluindo o goleiro, e cinco reservas. A partida dura 60 minutos, divididos em dois tempos de 30, com um intervalo de 15 minutos. Não existe regra para impedimento e a cobrança lateral pode ser feita com apenas uma das mãos, rolando a bola no chão. Os jogadores pertencem às classes menos afetadas pela paralisia cerebral e não usam cadeira de rodas. No Brasil, a modalidade é administrada pela Associação Nacional de Desporto para Deficientes (ANDE). A BT Paralympic World Cup foi criada para ser um evento anual mundial de classe multiesportiva para pessoas com deficiência e atletas de elite internacional, fazendo uma ponte entre o intervalo de quatro anos dos jogos paraolímpicos, onde o “Futebol de 7” é uma das modalidades.
O “Futebol para Amputados” não é uma modalidade paraolímpica, mas luta para chegar lá em 2016. O Brasil disputa o Campeonato Mundial da categoria desde 1989 e sempre esteve entre os quatro primeiros na competição. Estreamos com um terceiro lugar em Seatle, EUA, e somos tetracampeões na categoria (1999, 2000, 2001 e 2005). A Copa do Mundo de Futebol para Amputados foi criada em 1987 pela Ampute Soccer International, com sede em Seatle, EUA. Dois anos depois, o Brasil já participava pela primeira vez do evento, competindo com as equipes da Inglaterra, El Salvador, Rússia, Guatemala, Canadá e Estados Unidos. O futebol para amputados é disputado em campo de futebol society, com dimensões mínimas de 60 m x 38 m. Cada equipe tem sete jogadores, sendo todos os atletas de linha amputados de uma das pernas e o goleiro amputado de um dos braços. A muleta não pode tocar na bola de forma intencional e a lateral é cobrada com o pé.
Os atletas com incapacidade intelectual foram excluídos dos Jogos Paraolímpicos após Sydney 2000, quando se comprovou que o sistema de avaliação da Federação Internacional de Esportes para Pessoas com Deficiência Intelectual (Inas-FID) não considerava o impacto que podia ter na prática esportiva, de modo que competiam pessoas que não podiam ser consideradas deficientes. Mas ainda havia a Special Olympics, organização internacional que organiza os Jogos Mundiais Olímpicos Especiais (Special Olympics World Games), que tiveram início na cidade de Chicago, em 1968. A Universidade Metodista de São Paulo tem um Programa Internacional de Esportes da Special Olympics, onde as regras do Futsal têm como base as normas da Federação Internacional de Clubes de Futebol (FIFA). As normas da FIFA são empregadas, exceto quando entrarem em conflito com as Regras Oficiais da Special Olympics.
Assim, considerando que a Copa do Mundo de futebol é o evento que reúne milhares de pessoas, onde as diferenças somem e colocam o rico e o pobre, o empregado e o patrão, o branco e o negro numa só torcida, é passada a hora de uma inclusão efetiva tanto para o torcedor quanto para o esportista deficiente. Até porque está mais do que claro que o futebol oferece todas as condições para isso.